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Depois de Você

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     Dia desses eu pensei em você. Foi algo aleatório. Parecia que, após tanto tempo sem ter qualquer lembrança tua, você simplesmente surgiu na minha consciência. Porém, dessa vez foi diferente. Eu já não sou mais o mesmo de antes e, até mesmo, a visão que eu tinha sobre você – e sobre nós – mudou.      Era engraçado como aquele Eu de anos atrás te amava, esquecia todos os teus vacilos, as tuas mentiras, as ignorâncias e a forma como você desrespeitava os meus sentimentos, as minhas dores, as minhas angústias. Hoje não consigo me enxergar mais naquela posição: amando alguém que me machucava quase que diariamente e que, mesmo assim, conseguia me prender ao lado com uns dois pares de palavras bonitas. Era estranho, doente, insano. Talvez uma doença minha... Não sei.      É estranho quando você ama alguém. Parece que o teu dia se torna mais alegre por coisas bobas: uma simples foto, um simples sorriso, até mesmo o mais aleatório “oi”. Tudo parece ficar mais fácil... E acho que

Pedaço de Mim

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            Os momentos em que mais escrevi durante minha vida foram aqueles em que eu estava com o coração partido. Sempre acreditei que a dor decorrente do amor fosse uma das principais inspiradoras para arte – vide a segunda fase do Romantismo, uma das minhas favoritas. Apesar disso, tenho passado por um ócio criativo enlouquecedor e, porque não, desnecessário nos últimos meses.

Em memória de Sandra (Meg), uma das melhores amigas que já tive!

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Música: Aquarela - Toquinho Eu te conheci em 2009. Era um fã das suas obras. Você, sempre solícita, me respondia sempre que eu tinha alguma dúvida sobre The Sims, sempre que eu te parabenizava por uma história, por uma nova criação... Você era assim. Sempre tão meiga, doce e inexplicavelmente divertida. No dia 30/06/2011, num dos piores anos que já vivenciei na minha vida, você me prestou uma homenagem que eu não lembro onde e me dedicou uma música: Aquarela, do Toquinho. Pra você, eu era sempre um garoto criativo que com cinco ou seis retas conseguia fazer um castelo. Acho que devo muito disso a você... Nas nossas brincadeiras na Kachu Sims, você era minha “avó”. Eu era seu neto, seu amigo, seu AB (ABestalhado, ABilolado,...) e tantos outros nomes que só você ousava usar comigo. Você me viu crescer, de um garoto assustado pra um homem decidido e que era aquilo que você dizia pra mim: um cara do bem.   Mês passado eu te enviei um e-mail. Não nos falávamos há quase um ano.