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Mostrando postagens de maio, 2021

Sentimento #042 – O Tempo e Eu

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“A nossa vida é feita de tempo. Nossos dias são mensurados pelas horas, nosso salário é mensurado por essas horas, o nosso conhecimento é mensurado pelos anos. Agarramos uns minutinhos do nosso dia sempre ocupado para fazer uma pausa para o café. Voltamos correndo pra nossa merda de trabalho, olhamos pro relógio, vivemos em função dos compromissos. Mesmo assim, quando esse tempo enfim acaba, bem lá no fundo você se pergunta se esses segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos e décadas foram gastos da melhor maneira possível. Tudo está girando ao nosso redor – o emprego, a família, os amigos, o parceiro ou parceira... Tudo o que você sente é aquela vontade de gritar ‘PARE’, olhar à sua volta, reorganizar a ordem de algumas coisas e aí seguir adiante.” – Cecelia Ahern (em Simplesmente Acontece) Durante a pandemia, tenho pensado muito sobre o tempo. Acho que, na verdade, ele ganhou uma nova dimensão desde o ano passado. Antigamente, o tempo parecia se organizar em função d

Entre a Proteção e a Compreensão

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Às vezes, sinto a terrível vontade de sumir. É como se eu precisasse, a todo custo, entrar em um casulo e me isolar completamente do mundo ao meu redor. Talvez esse seja um daqueles mecanismos de defesa que criamos ao longo do tempo na tentativa de nos proteger das coisas ruins que acontecem. Embora eu acredite que esse comportamento não seja saudável e que mais cedo ou mais tarde a maioria das coisas continuará ao nosso redor nos assombrando, sinto como se fazer isso me desse a força necessária para seguir em frente... Como o mar que parece recuar minutos antes de uma onda gigante. Talvez essa não seja uma boa analogia. A verdade é que me isolar tem sido, há um bom tempo, a única saída que eu pareço ter. É como se seguir em frente fosse difícil, retornar fosse impossível e viver em meio a tudo o que acontecesse fosse doloroso demais para suportar. Parece não haver nenhuma outra saída e, na falta dela, eu tento encontrar a que me cause menos mal. Me isolar surge como a única opção pa

Dica de Livro: Ainda Sou Eu (2018)

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Sinopse: Lou Clark chega em Nova York pronta para recomeçar a vida, confiante de que pode abraçar novas aventuras e manter seu relacionamento a distância. Ela é jogada no mundo dos super-ricos Gopnik — Leonard e a esposa bem mais nova, e um sem-fim de empregados e puxa-sacos. Lou está determinada a extrair o máximo dessa experiência, por isso se lança no trabalho e, antes que perceba, está inserida na alta sociedade nova-iorquina, onde conhece Joshua Ryan, um homem que traz consigo um sopro do passado de Lou. Enquanto tenta manter os dois lados de seu mundo unidos, ela tem que guardar segredos que não são seus e que podem mudar totalmente sua vida. E, quando a situação atinge um ponto crítico, ela precisa se perguntar: Quem é Louisa Clark? E como é possível reconciliar um coração dividido? Comentário: Dos livros da trilogia de “Como eu era antes de você”, “Ainda Sou Eu” é o que menos me encantou. Apesar do carisma de Louisa e da curiosidade em torno dos segredos dos Gopnik, a trama p

Dica de Filme: Divertida Mente (2015)

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Sinopse: Riley é uma garota divertida de 11 anos de idade, que deve enfrentar mudanças importantes em sua vida quando seus pais decidem deixar a sua cidade natal, no estado de Minnesota, para viver em San Francisco. Dentro do cérebro de Riley, convivem várias emoções diferentes, como a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojinho e a Tristeza. A líder deles é Alegria, que se esforça bastante para fazer com que a vida de Riley seja sempre feliz. Entretanto, uma confusão na sala de controle faz com que ela e Tristeza sejam expelidas para fora do local. Agora, elas precisam percorrer as várias ilhas existentes nos pensamentos de Riley para que possam retornar à sala de controle - e, enquanto isto não acontece, a vida da garota muda radicalmente. Comentário: “Divertida Mente” é um daqueles filmes em que vejo o trailer e não fico tão empolgado assim, mas ao assisti-lo, me apaixonei completamente. A forma como a história da Riley é contada é excepcional e o trabalho em torno das emoções que nos gui

A Mística Arte de Não Ser

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Ser algo é frustrante. Não que eu esteja menosprezando o ato de “ser”, longe disso, a verdade é que, para mim, ser algo é impensável, inconsistente e principalmente aprisionante. Não imagino prisão mais torturante do que o fenômeno “Gabriela”, aprisionado dentro do próprio ser, imutável e rígido. Que horror! A própria história humana é um belo tapa na cara da ridícula rigidez de pensamentos. Somos seres mutáveis e em constante metamorfose – alguns não, infelizmente – e buscamos sempre novas experiências de ser. Aqui eu mando um salve pro Raul, que geniosamente resumiu meus pensamentos quando declarou: “Prefiro ser essa metamorfose ambulante”. Liberdade é ser uma metamorfose ambulante. E é assim que levo meus dias: não sou hoje quem eu era ontem e não serei amanhã o que fui hoje. A incrivelmente mística arte de não ser nada é o verdadeiro segredo. Eu sou humano, mas às vezes sou artista, às vezes sou ator e em alguns momentos sou escritor. No fim do dia, eu sou mais um nada, dentre

Sentimento #041 – Nosso Valor

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  “Não se subestime, Rosie; não menospreze o que você faz.” – Cecelia Ahern (em Simplesmente Acontece) Dia desses, enquanto conversava com um grande amigo, percebi uma tendência minha a diminuir as coisas que faço. Acredito que isso talvez seja o reflexo de algumas experiências que vivi ao longo da minha adolescência e que reverberam até hoje nas minhas atitudes. Sempre tive muito medo de mostrar aquilo que faç o. Diante de qualquer elogio, eu tinha a tendência a dizer um “Que nada!” ou “Não é pra tanto!”. Parecia que, para mim, tudo o que eu fazia não tinha tanto valor assim, como se não fosse suficiente, como se EU não fosse suficiente. Cerca de um mês e meio atrás, vivi uma experiência que me fez repensar sobre isso. Por mais doloroso que fosse, eu continuava a querer uma validação dos outros, como se a opinião alheia tivesse um protagonismo único em minha vida, como se qualquer pensamento que eu tivesse sobre aquilo não fosse tão importante quanto o que fulano ou ciclano t

Silêncios

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Os meus silêncios têm me sufocado Na verdade, há muito tempo tenho deixado de dizer tantas coisas... Seja pelo medo de ser julgado, pelo medo de não ser amado Tenho estado preso em minhas próprias palavras Mascarando o que sinto Sufocando as minhas verdades Apenas pelo medo de simplesmente existir   Nada faz mais sentido A minha vida e os meus planos Parecem estar fora de órbita como se... Nada fizesse mais sentido   Estou cansado de ser julgado De ser massacrado De ser usado Cansado das palavras malditas Cansado dos meus silêncios Esses silêncios que me sufocam E que me matam Pouco a pouco Lentamente De dentro para fora   Queria que tudo fosse diferente Queria ter a coragem necessária Para fazer o que é preciso Mas não Eu não consigo Não sou capaz Não tenho forças Não tenho mais nada além Dessas próprias palavras que me rasgam a alma   Talvez Quando eu morrer Seja cravada Em letras garrafais No meu epitáfio A seguinte frase: “um homem das palavras que morreu por não ser capaz de dizê-

Dica de Série: Amizade Dolorida (2019)

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Sinopse: Pete (Brendan Scannell), um jovem homossexual, e Tiff (Zoe Levin), uma dominatrix, eram melhores amigos nos tempos de colégio, mas os dois perderam contato com o passar do tempo. Anos depois, eles se reencontram inesperadamente na agitada Nova York. Agora, uma amizade de longa data está prestes a se fortalecer. Comentário: Confesso que comecei a assistir Amizade Dolorida sem esperar muito pela série, mas acabei me surpreendendo. Além de a mesma ter poucos episódios por temporada, eles possuem entre vinte e trinta minutos de duração, o que permite uma maior agilidade na trama. Tiff e Pete são excelentes protagonistas e a história da amizade entre eles é muito divertida. A inserção de Pete no universo BDSM traz momentos hilários. Apesar de a série trazer, na primeira temporada, alguns estereótipos sobre a dominação, os roteiristas pareceram tentar corrigir isso na segunda temporada, trazendo boas reflexões sobre a temática. Essa é uma daquelas séries que assistimos rapidamente

Dica de Música: Bold (Faith Richards)

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A nossa primeira indicação musical é “Bold”, da Faith Richards. Essa é uma daquelas músicas gostosinhas que têm uma pegada meio hot e que poderia estar facilmente em uma sexlist . Vale a pena conferir!

Vida que Segue

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Lembro de ouvir todas as sextas, ou na maioria delas, o querido Chico Pinheiro, apresentador do “Bom dia Brasil”, dizer seu célebre bordão: “Graças a Deus é sexta-feira. É vida que segue”... É vida que segue. Como é irônica essa frase, principalmente por ser uma das maiores verdades e a mais difícil de engolir. Chico tá afastado da Globo, já é idoso e precisa se proteger do vírus, mas como eu gostaria de ouvir com o carisma dele “é vida que segue”. A vida é um fenômeno estranho. Colocamos tanto significado nessa viagem que esquecemos que ela passa. Fico me perguntando quantas vezes, nos anos que temos de vida, tivemos que afirmar que ela seguia em frente, mesmo a contragosto? Com certeza não dá pra contar nos dedos da mão. Viver é um ato de seguir em frente, ou melhor, tocar em frente, como já cantava Almir Sater. E vamos tocando, as dores, os medos, as alegrias, comemorações. Sabemos tocar a vida, cada um da sua maneira, e continuamos vivos. E quando deixamos a vida, ela segue, sozi

Sentimento #040 – Amar é Compartilhar

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  “É um paradoxo não querer interferir na vontade do ser amado. Amar é aceitar sofrer a influência por parte do outro e sofrê-la também.” – Merleau-Ponty (1949) Parece que crescemos com uma visão idealizada do amor. Eu mesmo passei boa parte da minha vida achando que amar alguém era algo perfeito, onde havia uma enorme compreensão de ambas as partes e que, ao final, seríamos felizes para sempre. Qual não foi a minha surpresa – e a minha frustração – ao perceber que as coisas não são bem assim? Quando notei que o amor não era tão perfeito quanto eu pensava, me frustrei. Teria sido tudo o que vi nos livros e filmes uma grande mentira? Não necessariamente... Acredito que os principais problemas em torno do amor são relacionados à ideia de posse e, também, à busca pelos amores perfeitos. Buscamos amores idealizados – como aqueles tantos dos filmes e livros que conhecemos ao longo de nossas vidas –, onde não haja brigas, discussões, onde haja apenas a compreensão. Por outro lado, há

A Insustentável Beleza de Ser

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Assim que mandei aquela mensagem, senti um enorme alívio. Era como se eu fizesse as pazes comigo mesmo e tivesse tirado um peso das minhas costas. Segui até o quintal para terminar alguns afazeres e, ao regressar ao meu quarto, percebi a ausência da resposta, marcada por algumas palavras em rede social e um bloqueio – não como um bloqueio criativo ou como aquele do Canal de Suéz. Era um bloqueio de alguém mais do que especial. Estranhei. Ao reler a minha mensagem, não consegui compreender o motivo que poderia ter causado aquilo. Eu apenas havia agradecido a leitura de um dos meus livros e a nota atribuída a ele. Falei também sobre como aquela nota – mediana, ao meu ver – havia sido estranha para mim, no começo, mas que, algum tempo depois, eu finalmente conseguira entender. Não tenho problemas com as críticas. Pelo contrário, gosto delas. Lembro que, após lançar meu livro, passei quase quatro horas seguidas conversando com uma colega – não tão próxima assim na época – sobre as in

Dica de Livro: Depois de Você (2015)

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Em Depois de você, Lou ainda não superou a perda de Will. Morando em um flat em Londres, ela trabalha como garçonete em um pub no aeroporto. Certo dia, após beber muito, Lou cai do terraço. O terrível acidente a obriga voltar para a casa de sua família, mas também a permite conhecer Sam Fielding, um paramédico cujo trabalho é lidar com a vida e a morte, a única pessoa que parece capaz de compreendê-la. Ao se recuperar, Lou sabe que precisa dar uma guinada na própria história e acaba entrando para um grupo de terapia de luto. Os membros compartilham sabedoria, risadas, frustrações e biscoitos horrorosos, além de a incentivarem a investir em Sam. Tudo parece começar a se encaixar, quando alguém do passado de Will surge e atrapalha os planos de Lou, levando-a a um futuro totalmente diferente. COMENTÁRIO : Após os acontecimentos de “Como eu era antes de você”, Louisa Clark precisa recomeçar a sua vida. Com o dinheiro que herdou de Will Traynor, ela viaja durante algum tempo e depois muda

Sentimento #039 – A Busca pela Melhor Versão de Nós Mesmos

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  “Arrepender-se é tomar a responsabilidade pelo que foi pensado, feito ou dito e é, por isso mesmo, um processo de transformação.” – Monja Coen e Nilo Cruz (em Zen Para Distraídos) Sempre fui julgado por acreditar na bondade dos outros e na capacidade dessas pessoas em mudar. Mesmo quando elas me magoavam profundamente ou faziam algo considerado como ruim, eu sempre tive a tendência a acreditar que essas pessoas poderiam ser melhores algum dia. Bom... Me enganei algumas vezes, em outras não. A verdade é que a existência humana é muito mais complexa do que pensamos. Somos mutáveis, somos estranhamente complicados... Vivemos em meio a sentimentos, a nossas próprias regras e às regras dos outros. Parece haver um jogo de forças que nos puxa em inúmeras direções. Ao ler uma das obras de Fritz Perls – a qual não me recordo agora, mas que acredito ter sido “Gestalt-terapia Explicada” –, ele comenta que o amor que sentimos pelas outras pessoas nada mais é do que a satisfação das nossa

Ser quem Sou

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Sou como sou No meu eterno processo de vir-a-ser E ser quem sou Uma eterna imensidão de sentimentos Emaranhados como o vento   Um ser só em meio à multidão Que encontra em si mesmo Toda a confusão de vir-a-ser quem será Ou de quem ainda pode vir-a-ser o que ainda não é Ou que talvez nunca o será   Um complexo viver de momentos Banhados com o tempo Mas sem nunca mitigar   Ser quem sou nada mais é Do que uma tentativa humana E real De tentar ser o melhor e o pior de mim Em meio a quem sou, a quem já fui e a quem ainda serei   Um ser criativo na essência única de ser Tudo aquilo que sou (e que ainda serei)

Dica de Filme: Scooby! (2020)

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“SCOOBY!” é um filme lançado em 2020 que conta a história de origem dos amados personagens do desenho animado Scooby-Doo. Quando era criança, Salsicha conheceu Scooby-Doo, um cachorro de rua por quem ele se apegou instantaneamente. Seja pela aparente covardia de ambos ou pela extrema paixão por comidas, os dois se tornam bons amigos ao lado de Fred, Daphne e Velma. Juntos, os cinco amigos criam a Mistério S/A. Após resolverem centenas de casos, eles agora precisam impedir o “apocãolipse” que virá quando o fantasma do cão Cerberus for liberado no mundo por um grande vilão. COMENTÁRIO : Apesar de não ter a mesma essência do “Scooby-Doo” original, “Scooby!” traz boas referências ao desenho animado. O ponto principal da obra é, sem sombra de dúvidas, a amizade entre Scooby-Doo e Salsicha. Além da peculiaridade da forma como os dois se conheceram e o desenvolvimento da história entre eles, as sequências do ato final envolvendo os dois amigos são belíssimas! Para os amantes dos desenhos da H

Sentimento #038 – Os Erros Alheios

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  “Criticar o erro dos outros é se elevar artificialmente.” – Monja Coen e Nilo Cruz (em Zen Para Distraídos) Tenho refletido muito ultimamente sobre a cultura do cancelamento e a necessidade eminente de apontar os erros alheios. Para além da possibilidade de cometermos erros, de nos arrependermos e de mudarmos, parece haver uma necessidade de castigar, de condenar, de anular a existência daquela outra pessoa como uma forma de satisfazer os nossos próprios egos inflados de paladinos das boas atitudes. Em sua teoria, Freud postula a existência do superego, uma dimensão do nosso aparelho psíquico responsável pelo controle moral das nossas atitudes – e aqui apresento esse termo de uma forma bem crua. Ao que me parece, hoje em dia não estamos mais tão imersos na lógica moralista da sociedade – como era nos tempos de Freud, embora esse modelo ainda esteja vigente. Estamos lançados na cultura da impossibilidade de errar. Somos observados a todos os minutos. Uma vírgula, uma palavra..

O Sorriso e o Carro

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Hoje, enquanto eu caminhava de volta para casa, comecei a observar um pouco mais o mundo ao meu redor. Geralmente tento andar com uma trajetória fixa, buscando ir direto ao meu objetivo, mas hoje parece que a chuva e uma dor insuportável na perna me fizeram caminhar mais lentamente, observando as pessoas, os carros, as lojas, as casas, os animais... Tudo parecia ter um brilho diferente... Eu estava prestes a atravessar a rua quando percebi um carro se aproximando. Parei – já que a dor na perna não me faria andar tão rapidamente – e logo imaginei que aquele motorista fosse seguir o seu caminho, mas não. Ele parou o carro no meio do caminho e estendeu a mão para que eu atravessasse a rua. Num primeiro momento, fiquei em choque e, enquanto agradecia ao rapaz e seguia o meu rumo, comecei a pensar sobre aquela situação, afinal de contas, em um mundo tão individualista, ver alguém parar o carro para que você possa atravessar a rua parece ser algo digno de uma crônica meia-boca postada em u

Dica de Série: Falcão e o Soldado Invernal (2021)

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A série acompanha Sam Wilson/Falcão (Anthony Mackie) e Bucky Barnes/Soldado Invernal (Sebastian Stan). Após os eventos de “Vingadores: Ultimato” e a volta de todos aqueles que desapareceram durante o estalar de dedos de Thanos (Josh Brolin), um grupo autointitulado “Apátridas” começa a roubar suprimentos e medicamentos ao redor do mundo. Buscando descobrir quem está por trás desse grupo, Sam junta-se a Bucky, antigo amigo de Steve Rogers (Chris Evans). Juntos, os dois precisam lidar não apenas com as suas personalidades diferentes, mas também com os Apátridas e com o novo Capitão América (Wyatt Russel). Classificação: 14 anos. Número de Episódios: 6 episódios (1 temporada). Elenco: Anthony Mackie, Sebastian Stan, Wyatt Russell, Emily VanCamp, Daniel Brühl, Danny Ramirez e outros. Trailer:  Pôster: