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Mostrando postagens de junho, 2021

Dica de Música: Open Your Eyes (Snow Patrol)

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Eu não poderia indicar uma música no dia do meu aniversário e esta não ser a minha favoritinha. “Open Your Eyes” é uma música da banda Snow Patrol. Eu a conheci em meados de 2009/2010 através da história de uma amiga minha. Até hoje, ouço-a com frequência e posso dizer, SEM A MENOR DÚVIDA, que essa é a música da minha vida.

Parabéns

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Eu nunca gostei do meu aniversário. Acho que é uma das sensações mais estranhas que pode existir: fazer aniversário em um dia e no outro ver seu pai morrer. Bom... Tecnicamente, eu não o vi morrer, mas ele se foi. Um dia após o meu aniversário de três anos. Quando eu era criança, não ligava muito para isso. Achava que fazer aniversário era algo bonito, onde ganhávamos presentes, comíamos torta, brigadeiro, coxinha e um monte de outras guloseimas. Com o passar dos anos, isso também foi ficando de lado. Deixei de me importar com os presentes, com as comemorações, com a torta, com o brigadeiro... Com absolutamente tudo. Aquele dia era apenas mais um dia comum da minha vida. Hoje, enquanto eu pensava no meu aniversário, avistei uma senhora limpar uma janela. Ela passava um pano lentamente pelos vidros e, ao terminar, voltou-se para dentro de casa. Não sei a sua idade, mas acredito que ela já tenha por volta dos seus setenta e poucos anos. Fiquei pensando em mim e na vida... É estranho

Sentimento #046 – Carta ao Meu Amor

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“Então me abraça forte E diz mais uma vez Que já estamos Distantes de tudo Temos nosso próprio tempo” – Trecho da Música “Tempo Perdido” (interpretada por Legião Urbana e escrita por Renato Russo) O que são sete anos na vida de um ser humano? Há sete anos, o Brasil perdia a copa do mundo para a Alemanha por 7x1 (o traumático 7x1). Há sete anos Barak Obama ainda governava os Estados Unidos e Dilma ainda era presidente do Brasil. Há sete anos o dólar custava R$ 2,66 e “12 anos de Escravidão” ganhava o Oscar de melhor filme. Quanta coisa aconteceu de sete anos pra cá? Mas nada disso importa realmente, porque eu que eu quero dizer de fato, é que há sete anos eu conheci o meu grande amor. Há exatos sete anos eu me ajoelhava na sua frente e fazia a pergunta que mudou meu destino completamente. Como é estranho isso, né? Uma pergunta, um segundo, algumas palavras e tudo muda na sua vida. Parece mágica, e talvez seja, de certa forma... Fato é que de lá pra cá nada mudou, ainda m

Filhos do Ódio

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Eu tenho andado um pouco cansado do mundo. Na verdade, já fez um tempo que certas relações e atitudes têm me deixado exausto, sem desejo de conviver, nem mesmo de acompanhar o que a maioria das pessoas fazem. Parece que, hoje em dia, tudo se resume a um ódio desenfreado, a uma verdadeira busca por empatia que utiliza, como meio para tal fim, a raiva contra o outro. Parece não haver acolhimento, parece não haver sequer uma escuta... Tanta gente fala em seus “cento e pouco caracteres”, mas parece que ninguém têm a vontade – ou a coragem – para ouvir/ler o que o outro quer dizer. Se você diz estar mal, é pessimista. Se está apaixonado, é trouxa. Se aparece em uma festa – em tempos não-pandêmicos –, é vagabundo. Se estuda demais, não tem vida. Se gosta de viver recluso, é antissocial (no sentido ruim da palavra). Se tenta escutar o que os outros têm a dizer, está tentando agradar a todo mundo. Se você é gentil e bondoso, as pessoas te julgarão como falso. Parece que vivemos em um mundo

Dica de Livro: O Adulto (2015)

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Sinopse: Uma jovem ganha a vida praticando pequenas fraudes. Seu principal talento é a capacidade de dizer às pessoas exatamente o que elas querem ouvir, e sua mais recente ocupação consiste em se passar por vidente, oferecendo o serviço de leitura de aura para donas de casa ricas e tristes. Certo dia, ela atende Susan Burke, que se mudou há pouco tempo para a cidade com o marido, o filho pequeno e o enteado adolescente. Experiente observadora do comportamento humano, a falsa sensitiva logo enxerga em Susan uma mulher desesperada por injetar um pouco de emoção em sua vida monótona e planeja tirar vantagem da situação. No entanto, quando visita a impressionante mansão dos Burke, que Susan acredita ser a causa de seus problemas, e se depara com acontecimentos aterrorizantes, a jovem se convence de que há algo tenebroso à espreita. Agora, ela precisa descobrir onde o mal se esconde, e como escapar dele. Se é que há alguma chance. Comentário: Apaixonado que sou por Gillian Flynn, Objetos

Dica de Filme: A Incrível História de Adaline (2015)

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Sinopse: Adaline Bowman (Blake Lively) nasceu na virada do século XX. Ela tinha uma vida normal até sofrer um grave acidente de carro. Desde então, ela, milagrosamente, não consegue mais envelhecer, se tornando um ser imortal com a aparência de 29 anos. Ela vive uma existência solitária, nunca se permitindo criar laços com ninguém, para não ter seu segredo revelado. Mas ela conhece o jovem filantropo Ellis Jones (Michiel Huisman), um homem por quem pode valer a pena arriscar sua imortalidade. Comentário: Conheci “A Incrível História de Adaline” por causa de um vídeo feito com cenas do filme e uma música que eu gostava bastante. Resolvi assistir ao filme e me encantei completamente pela história. Os protagonistas são extremamente carismáticos e, para quem gosta de um bom drama com pitadas de romance, esse filme é uma ótima pedida. Blake Lively está excepcional como Adaline e a química dela com Michiel Huisman é outro ponto incrível da obra. Classificação: 12 anos.   Duração: 1h52m

Somos o que Precisamos

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William Shakespeare foi, e possivelmente ainda é, um dos mais importantes seres humanos que pisou nessa bola azul que chamamos de Terra. Dentre suas várias obras, a peça “Hamlet” é a que tem uma das frases mais marcantes da cultura ocidental: “Ser ou não ser, eis a questão”. Jura, Shakespeare? Desde que nascemos e até o último suspiro, somos inundados de dúvidas, questionamentos e curiosidades – muitas delas acabam matando o coitado do gato, mas essa não é a questão aqui, e sim a principal dúvida que aflige nós humanos (não, não estou falando de qual roupa usar pra irmos ao shopping): Quem realmente somos? Essa pergunta meio que resume o clássico “de onde viemos e para onde vamos?”. Tensa e desesperadora, essa questão, que há milênios vem tentando ser respondida pelos mais diversos filósofos e pensadores, nunca encontrou a sua solução. Quem nós realmente somos é algo complexo para ser pensado, mais ainda pra ser respondido. E então, em uma das minhas sessões de pensamento, debaixo

Sentimento #045 – A Hora de Partir

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“[...] é difícil tentar cicatrizar as minhas feridas com o mesmo homem que as provocou.” – Cecelia Ahern (em Simplesmente Acontece) Acho que uma das coisas mais sábias – e difíceis – em uma relação é saber a hora de partir. Às vezes, ainda motivados pela ideia de um amor eterno, tentamos insistentemente fazer aquela história seguir em frente. Por mais que as duas partes desejem fazer aquilo dar certo, muitas vezes chegamos ao momento em que não há nada mais a ser feito, a não ser partir. É difícil dizer adeus a um grande amor. É difícil imaginar que aquela pessoa dali em diante estará nos braços de um outro alguém. É difícil ter de se acostumar à ausência de um alguém que você tinha por perto praticamente todos os dias. Porém, também é difícil seguir em frente em uma história de amor que parece não mais funcionar como antes apesar de todos os esforços. Passamos a nos magoar e, também, a magoar o outro... Na tentativa de seguir com aquela relação, acabamos, muitas vezes, presos

Um Lugar

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Eu quero partir para um lugar que seja só. Um lugar onde eu possa viver em paz com tudo aquilo que amo e desejo. Um lugar utópico onde nada mais possa existir além de mim. Eu quero viver no sossego em meio à minha própria solidão, em paz comigo mesmo e com as minhas próprias escolhas... Eu quero partir para onde eu possa ser eu mesmo, um ser livre em meio à infinitude do universo. Um lugar onde eu não seja observado e/ou julgado a cada passo, a cada palavra, a cada gesto... Um lugar onde os meus olhos sejam os únicos capazes de me enxergar, um lugar em que eu possa não apenas me ver, mas me sentir, existir... Eu quero partir rumo ao desconhecido, rumo a um futuro onde eu possa ser a minha própria felicidade, onde eu possa ser livre para escolher como, quando e onde amar; como, quando e onde viver... Como, quando e onde sentir. Um lugar em que eu possa ser a melhor versão de mim, onde as minhas mãos poderão me tocar com carinho, onde eu possa saber que eu sou quem sou e não aquilo que o

Dica de Série: Black Lightning (2017)

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Sinopse: Jefferson Pierce (Cress Williams) é pai de duas filhas e, também, o diretor de uma escola secundária que serve como um refúgio seguro para os jovens de Freeland, uma cidade tomada pela violência de gangues. Ele é um herói para sua comunidade. Anos atrás, Pierce era um herói de um tipo diferente. Dotado do poder sobre-humano que dava a ele o controle da eletricidade, ele usou esses poderes para manter as ruas de sua cidade natal seguras como o vigilante mascarado Raio Negro. No entanto, depois de muitas noites com sua vida em risco, e vendo os efeitos prejudiciais que seu alter ego estava causando em sua família, ele deixou seus dias de super-herói para trás e focou em ser um diretor e um pai. Optando por ajudar sua cidade sem usar seus superpoderes, ele assistiu suas filhas Anissa (Nafessa Williams) e Jennifer (China Anne McClain) crescerem e se tornarem jovens mulheres fortes, mesmo que seu casamento com a mãe delas, Lynn (Christine Adams), tivesse sido complicado. Mais de um

Dica de Música: Walkabout (Augustines)

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Augustines era uma banda estadunidense também conhecida como We Are Augustines. “Walkabout” é uma das minhas músicas favoritas da banda e que me traz uma sensação de liberdade que nunca fui capaz de experienciar por completo.  

Sobre o Medo de se Lançar

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Eu sempre tive medo de altura. Não pela altura em si, mas por deixar alguma coisa cair. Irracional ou lógico, esse sempre foi um dos meus maiores medos. Era raro que eu me aventurasse em montanhas, cachoeiras e teleféricos. Ainda hoje tenho esse medo e é, às vezes, bem complicado lidar com ele. Esses dias parei e fiquei refletindo o quanto esse medo de perder algo em lugares altos me privou de viver algumas experiências que eu, hoje, nem vou saber dizer se teriam sido boas ou ruins (justamente por não tê-las vivido) e o quanto isso diz sobre mim e minhas inseguranças. Eu tenho medo de me lançar. Tenho medo de que, na subida pra um patamar mais alto da minha vida, eu acabe perdendo coisas que eu considero importantes no caminho. Mas essa é a ideia de evolução: perder para ganhar. Esse paradoxo das escolhas é tão assustador que as vezes nos deixa imóveis. Sem nem seguir, nem retroceder, estamos parados na famosa zona de conforto. A bolha que essa zona cria ao nosso redor, quentinha e

Sentimento #044 – Somos Mutáveis

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“Uma cebola engraçada também, como vejo. Não, acho que você se parece uma porque tem várias camadas, Rosie Dunne, e a cada ano que passa uma nova camada sua é descascada. Acho que tem muito mais camadas aí embaixo do que as pessoas pensam.” – Cecelia Ahern (em Simplesmente Acontece) Às vezes me olho no espelho e pareço não mais me reconhecer. É como se, de algum modo, eu ainda esperasse encontrar ali o mesmo reflexo que eu tinha há dez, doze anos atrás... Sempre tive medo das mudanças. Lembro que ficava extremamente angustiado diante de qualquer situação à qual eu não estivesse acostumado. Jurava para mim mesmo que jamais deixaria de ser aquele garoto doce e sonhador que eu era... Pura ilusão. Hoje, crescido e com os meus vinte e tantos anos, tenho me tornado um verdadeiro fã das mudanças, não apenas em mim. Acho que talvez seja isso que mais me cative na existência humana nos últimos tempos: somos capazes de mudar! Por mais difícil que seja, por mais doloroso que seja, somos c

A Presente Ausência de Amar

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Acho que não sinto mais a tua falta. Talvez eu nunca a tenha sentido verdadeiramente... Não foi a tua presença que me fez sentir tudo aquilo que eu sentia por você, mas a tua ausência. Sinto falta não de você, mas de tudo aquilo que tínhamos entre nós... Sinto falta das nossas conversas, das músicas trocadas, das risadas compartilhadas, das horas perdidas (ou conquistadas) em meio a diálogos sobre a vida e a existência humana... Acho que assim fomos nós... Uma verdadeira mistura de tudo aquilo que pode se ter ao amar alguém, mas, mesmo assim, sem nunca poder concretizar aquela história de amor utópica. Não fomos reais. Talvez tenhamos sido uma mera ficção criada por nós mesmos em meio a todos os nossos escritos e expectativas. Uma história de amor inventada que, por mais que tivesse tudo para ser concluída com um beijo apaixonado ao final do livro, acabou por se esvanecer ao longo do tempo. Um amor perdido em meio a tudo aquilo que vivemos e que poderíamos ter vivido. Talvez seja p

Dica de Livro: Simplesmente Acontece (2014)

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Sinopse: Desde crianças, Rosie e Alex viviam juntos. Todo mundo achava que eles tinham nascido para ser um casal. Todo mundo menos eles mesmos. Grandes amigos desde criança, eles se separaram na adolescência, quando Alex se mudou com sua família de Dublin para os Estados Unidos. Os dois não conseguiram mais se encontrar, mas, através dos anos, a amizade foi mantida através de e-mails, mensagens de textos, cartas, cartões-postais... Ele se tornou um cirurgião renomado... Ela continua correndo atrás do sonho de trabalhar em um hotel luxuoso. Os desencontros, as circunstâncias e uma absurda falta de sorte os mantiveram longe um do outro – até agora. Mesmo sofrendo com a distância, os dois aprenderam a viver um sem o outro. Só que o destino gosta de se divertir, e já mostrou que a história deles não termina assim, de maneira tão simples. Resta saber se eles vão ter coragem de apostar tudo, inclusive a própria amizade que os une, num amor para a vida inteira. Que tipo de surpresa o destino

Dica de Filme: Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (2004)

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Sinopse: Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentou fazer com que o relacionamento desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude, Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória os quais ela não participa. Comentário: “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças” é um daqueles filmes antigos que as pessoas adoram comentar. Com atuações excepcionais de Jim Carrey e Kate Winslet – com menção honrosa para Kirsten Dunst –, essa é uma daquelas obras que te encantam pela delicadeza da forma como a história é contada. Apesar dos seus traços

Solidão

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Vi uma ilustração um dia desses, nessa imensidão das redes “sociais”, que mostrava uma pessoa sentada em um banco, com o rosto iluminado pela luz fantasmagórica do celular a sua frente. O fundo da ilustração era uma porção de “likes” e comentários. O título: “solidão”. Como eu amo os artistas e o poder que eles têm de nos fazer refletir. Sentado, aqui, de frente ao meu computador, com o mesmo brilho fantasmagórico iluminando o meu rosto, eu sinto que esse sentimento de solidão é tão comum quanto tantos outros. Diversas vezes, mesmo acompanhados, nos sentimos sós, e isso reflete a volatilidade das relações humanas desse século. O famoso século 21 que “uniu” as pessoas. Que loucura é se sentir só com tanta gente ao redor... Tem crescido o desejo de compartilhar, de qualquer forma e com qualquer um, um pouco de nós, um pouco do que somos e como pensamos. Um grito de desespero no meio do silêncio ensurdecedor da internet. Nos rendemos a “ challenges ” e dancinhas para gritar por atençã

Sentimento #043 – Sobre Aceitarmos Aquilo que Merecemos

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“Ele é o cara mais sortudo do mundo por ter você, Rosie, mas não te merece e você merece algo muito melhor. Merece alguém que te ame com todo o coração, alguém que pense em você a todo momento, alguém que passe cada minuto do dia se perguntando o que você deve estar fazendo, onde você está, com quem está e se está bem. Precisa de alguém que te ajude a realizar os seus sonhos e que possa protegê-la dos próprios medos. Alguém que te trate com respeito, que ame cada parte de você, especialmente os seus defeitos. Você deveria estar com uma pessoa que possa te fazer feliz, muito feliz, andando nas nuvens de tanta felicidade.” – Cecelia Ahern (em Simplesmente Acontece) Fico me perguntando quantas vezes na vida nos submetemos a certas situações por acharmos que não merecemos algo maior ou melhor. Durante muito tempo ouvi muitas críticas que não eram construtivas, daquelas com tom jocoso, que parecem ter o objetivo apenas de nos diminuir. Acho que é assim também com as nossas relações, das mai

Parte de Mim

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Há uma parte de mim Cansada com o tempo Levada pelo vento Que parece não mais voltar   É como se fosse um tormento A todo momento Revivendo o mesmo sofrimento Sem sequer poder respirar   É um jogo turbulento Que eu mesmo alimento Enquanto lamento Por nada disso poder apagar   Em meio a esse embotamento Causado pelo meu envolvimento Sinto um completo esvaziamento De uma dor que não consigo cessar   Enquanto sinto o desdobramento Da minha falta de discernimento Engulo todo o meu arrependimento Por não ter sido capaz de te amar

Dica de Série: Alto Mar (2019)

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Sinopse: A série Alto Mar se passa nos anos de 1940. Nela, Carolina (Alejandra Onieva) e Eva (Ivana Baquero) são duas irmãs que partem da Espanha rumo ao Rio de Janeiro em um navio transatlântico à procura de um futuro melhor. Na mesma viagem, está presente o oficial Nicolás Salas (Jon Kortajarena), um homem que surge na hora e no lugar errados. Quando uma passageira de quem ninguém se recorda é assassinada, todos viram suspeitos e uma teia de mentiras vem à tona. Comentário: “Alto Mar” me foi indicada por uma querida amiga que, sabendo do meu gosto pelos livros de Ágatha Christie, acreditou que a série tivesse o estilo de trama que gosto de acompanhar. Ao decorrer do primeiro episódio, confesso que não apostei muito alto na história, mas um acontecimento impactante nos minutos finais me fez ter vontade de continuar a assisti-la. Apesar de ser uma história que, por várias vezes, se mostra fraca, os mistérios de “Alto Mar” são extremamente surpreendentes. Com uma boa primeira temporad

Dica de Música: Pra Você Guardei o Amor (Nando Reis & Ana Cañas)

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Inspirado pelo dia dos namorados, resolvi indicar hoje essa música que acredito ser conhecida de muitas pessoas. Quando penso em amor, é inevitável não pensar nela!

Riscos

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Um dia desses me peguei de frente como o meu maior inimigo: a folha em branco. Não há nada que assuste mais um artista do que algo em branco. Seja papel, seja tela de pintura, ou a tela do computador. O branco me assusta. São zil possibilidades e nenhuma criatividade para compor aquela imensidão. Aí então começa o desespero de sempre. Literalmente, deu branco. Fechei os olhos, posicionei o lápis num ponto qualquer do assustador papel e deslizei a ponta, ainda com os olhos fechados por todo espaço, até então vazio. A folha foi se preenchendo com traços aleatórios, ora quebrados, ora em uma linda linha contínua que fazia voltas e mais voltas. Abri os olhos, no papel não havia nada além de riscos. Eu tinha me arriscado a riscar o papel e o riscos me fizeram enxergar que o primeiro passo para qualquer coisa é exatamente “o risco”. Vamos agora para a reflexão filosófica: Não existe essa de estar preparado para algo. A todo momento a gente se arrisca e corre os riscos pelo papel branco