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2022

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Se eu pudesse definir o último ano em uma palavra, eu poderia dizer “renovação”. A verdade é que 2022 foi um dos anos mais difíceis, mais cansativos e mais solitários de minha vida, mas, mesmo assim, pude viver inúmeros bons momentos, seja sozinho ou com outras pessoas. Foram muitas mudanças... Despedidas, começos, recomeços, novidades... Foi um ano em que vivi no limite – do cansaço, da emoção, das angústias – e que parece ter terminado com chave de ouro, como um final sem amarras da temporada de uma série qualquer. Eu renasci e talvez haja uma certa poesia em meio à todo o caos que envolve os renascimentos: os meios para um fim – que nada mais é do que um recomeço. Em 2022, eu me arrisquei. Eu me permiti sentir, me permiti viver. Enfrentei alguns dos meus maiores medos, encarei de frente os meus piores demônios... E cá estou. Algumas cicatrizes a mais, mas mais forte do que nunca estive. É chegada a hora de por em prática esses renascimentos, recomeços e renovações... E é óbvio que o

Absolutamente Só

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Vai chegar um dia em que você vai perceber que está só. Não haverá uma mão amiga, um ombro disposto a te consolar... Nada. Apenas um abismo entre você e o mundo lá fora. Haverá uma dor excruciante, um vazio inefável, uma sensação de não-pertencimento, uma ausência cruel de todos aqueles que um dia disseram estar ali contigo – e dos que, também, nunca o disseram. Você vai sentir as lágrimas escorrerem dos teus olhos, o suor escapar do teu corpo e o sangue derramar da tua alma. Ninguém vai estar ali. Absolutamente ninguém. Você vai se perceber só e, por mais que isso seja libertador, você vai sofrer. A dor vai te rasgar aos poucos, vai te fazer temer o mundo lá fora, se angustiar com o incerto, não confiar no primeiro ou segundo sorriso amigo que surgir. Você vai se calar, vai se isolar. As lágrimas, o suor e o sangue continuarão a vazar e você... Você vai simplesmente estar só. Absolutamente só. Não haverá quem te puxe do fundo do poço, não haverá quem te ouça, não haverá quem sequer te