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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Espelho

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E então te vejo. Me olho. Me perco. Desejo. Te quero. Espero. Sinto aquele vazio. Tão frio. E eis que, finalmente, recobro a consciência. Foi um sonho. Ou seria um pesadelo? Amar-te foi meu fardo. Agora, aqui, deitado, questiono meus sentimentos.   Meu amor foi verdadeiro e o seu sequer existiu. Palavras soltas ao vento. As quais, agora, espero que sejam levadas pelo tempo em direção ao esquecimento. Hoje não te vejo, já me encontrei. Ou reencontrei? Não te desejo, não te quero. Esperar jamais. Sobrou apenas o meu olhar para o espelho. As lágrimas, a barba, elas já não estão mais lá. Porém, o olhar vazio e perdido ainda se encontra no mesmo reflexo.   Saio, viro meu olhar e, quando menos esperar, ela estará lá. Alguém por quem nutrirei sentimentos quiçá mais fortes. Novamente me ouso à loucura do amor. Em meio a beijos e abraços, sinto que não sou mais o mesmo. Fujo, corro.   Desejo um coração mais frio. Não por você. E pe

Anjos não morrem, voltam pra casa!

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Música: Lilywhite - Luke Sital Hoje passei o dia pensando. Olhando para o nada e tentando enxergar a noite. Imaginei uma grande estrela no céu, a qual eu poderia olhar e dizer: é você, Cintia! Infelizmente o céu estava nublado. Como toda pessoa que ama criar textos e encaixá-los com a verdade, fiquei pensando: porque as estrelas não brilharam nessa noite? Estaria o céu triste? Na realidade, eu acho que sei a resposta. É um pouco longa, eu sei, mas é a verdade. O céu acordou em uma imensa festa hoje, uma festa tão bela e animada assim como você, minha pequena. Só de lembrar do teu sorriso, do teu jeito agitado, da tua alegria sempre presente – até mesmo em momentos tristes –, fico com um sorriso bobo no rosto. Durante o dia, várias vezes senti meus olhos enxerem de lágrimas, mas elas não escorriam pelo meu rosto. Para alguns pode ter parecido frieza, insensibilidade ou o que quer que achem, mas, aqui dentro, eu não queria chorar. Eu não devia chorar. Quando penso na minha mor

Opções

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Ultimamente tenho me perguntando bastante sobre como lidar com o sofrimento, a dor e tudo aquilo que nos aflige. Quando comecei a me aprofundar sobre o espiritismo, descobri que tudo que passamos nessa vida é reflexo daquilo que fomos e/ou fizemos em nossas vidas passadas. Porém, como ser humano, tais reflexos não são facilmente lidados. Ao perder alguém, ao ser decepcionado, ao ouvir as mais duras palavras, sentimos um verdadeiro vazio em nosso peito. Um vazio que, se não for controlado, torna-se um buraco negro daqueles que acabam carregando tudo consigo, até mesmo os nossos sentimentos bons. Não lembro onde vi tal frase pela primeira vez, mas acredito que ela represente um pouco do que eu sinto: “A dor é inevitável, mas sofrer é opcional!”. Sempre vai haver dor, sempre vai haver alguém que te de desaponte, que destrua teus sentimentos, que sugue toda a sua vontade de viver ou até mesmo que a destrua. Porém, a forma como você vai reagir a essa dor depende apenas de você. É óbvi

Ame

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Dói. Amar dói. Não importa a intensidade, não importam as pessoas. Nada. Amor é um sentimento egoísta, é a necessidade de querer ter por perto aquele alguém tão especial que te faz sentir bem, feliz. Amar alguém nos torna “patéticos”, como diria Rita Lee, mas eu prefiro dizer que o amor nos dá coragem, nos dá a força necessária para viver, para enfrentar o mundo, se for preciso. Quem me dera amar alguém fosse uma escolha, uma alternativa marcada em uma questão de uma prova com a certeza de que aquela seria a resposta certa. Amar é um tiro no escuro, um tiro com um arco e flecha: precisa de força e precisão. Aliás, não! Deixemos a precisão de lado. Vamos amar! Quem precisa de razão e certeza? Amar é como jogar-se em um rio de cabeça sem a certeza de que vamos batê-la em uma pedra. Amar é sobre correr riscos, é sobre ter a coragem necessária para se jogar rumo ao desconhecido. O amor não precisa de certezas. O amor não precisa ser egoísta. Amar é sobre altruísmo: é querer a felic