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Mostrando postagens de setembro, 2021

Dica de Filme: Os Agentes do Destino (2011)

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No melhor estilo Matrix, “Os Agentes do Destino” é um filme relativamente antigo (10 anos de lançado). Baseado no livro homônimo do autor Philip K. Dick, mesmo autor de Blade Runner – outro clássico do gênero Sci-Fi – o filme apresenta conceitos interessantes que vão desde “o que é o destino” até o famoso “livre arbítrio”. A grande sacada da trama é justamente o confronto entre o protagonista – vivido pelo Matt Damon – e a sua aparente falta de livre arbítrio. Passeando por um campo mais filosófico e as vezes religioso, o filme trabalha a ideia de que a tal da liberdade de escolha do nosso destino não nos pertence porque não somos capazes de agir com consciência e cuidado. Resumidamente: o ser humano é falho, incapaz de gerir sua existência e sempre tende ao caos (bem-vindos ao Brasil). No entanto, quando duas almas ligadas por existências passadas, se encontram por acaso na existência atual – contra os planos – e se apaixonam novamente, há uma grande revelação: o amor é insuperável. A

Uma poesia qualquer que me agrade

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Quis escrever uma poesia, Mas não sabia o que falar, Nem se haveria rimas Ou se seria só palavras.   Queria que me agradasse Ultimamente quero que tudo me agrade Não importa quanto tempo passe, Só vou parar de escrever quando encontrar a poesia perfeita.   Meu coração diz que estou perto, Minha mente diz que não existe, Meus dedos criam calos E meus olhos querem fechar.   Apaguei a luz da sala, Desliguei o computador, Deitei na cama e vi a lua Descobri, a poesia perfeita Já estava feita.

Sentimento #059 – Felicidade

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“Não deixe as pessoas dizerem o que você deve fazer, Docinho. A vida é sua. Se quiser alguma coisa, você tem que sair e agarrá-la pelos chifres, porque ninguém vai lhe dar o que você quer em uma bandeja. Meninas boazinhas sempre ficam para trás.” – Cecelia Ahern (em Simplesmente Acontece) Ninguém nunca me ensinou a ser feliz. Na verdade, nunca fui ensinado a como lutar pela minha felicidade. Sempre acreditei que essa era uma recompensa dos bons, que, no fim das contas, só seriam felizes aqueles que fossem boas pessoas. As coisas não foram bem assim... Passada essa fase conformista, entrei em um período estranho, no qual eu não acreditava mais na felicidade. Ainda acho que eu esteja nessa fase da minha vida... Não tenho mais tanta crença no ser feliz. Ela me parece ser apenas algo esporádico, casual, mas que, em minha vida, se tornou algo raro. Talvez seja meio fúnebre falar dessa forma... Acreditar não ser feliz ou dizer que tenho apenas alguns momentos felizes, mas essa é a verdade. N

Aprender a Viver

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Eu demorei bastante para aprender a viver. Na verdade, acho que ainda não consegui dominar essa façanha com tal perfeição. A vida é algo engraçado. Somos lançados ao mundo, mas, na infância, ainda temos nossos pais e familiares por perto – por melhores ou piores que eles sejam –, depois, vamos pouco a pouco nos inserindo em um mundo para além daquele com o qual estávamos acostumados. Fazemos amigos, nos apaixonamos, nos afastamos de pessoas que achávamos que viveriam para sempre ao nosso lado... E, então, vamos tentando nos reinventar, nos reencontrar... Reaprendendo a viver. Cada dia de uma vez. É engraçado que não somos ensinados a viver. Nos ensinam regras sociais, nos ensinam como meninos e meninas devem se comportar, nos falam sobre o amor, nos falam sobre a importância da família e dos amigos, mas a verdade é que nenhuma dessas coisas funciona tal qual achávamos que iriam funcionar. Nos surpreendemos a cada momento. É como se viver fosse um eterno aprendizado, um jogo de improvis

Dica de Série: Lucifer (2015)

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E se o Diabo resolvesse tirar férias do inferno e aproveitar seus dias em Los Angeles? Essa é a premissa da série “Lucifer”, inspirada nos quadrinhos da DC e lançada pela FOX em 2015. Atualmente, a série é produzida pela Netflix após ter sido cancelada pela sua antiga emissora. Na trama, acompanhamos Lucifer Morningstar (Tom Ellis), o diabo em pessoa, que agora está no comando da boate Lux. Em uma noite, uma jovem é assassinada na sua frente e ele nada pode fazer. Buscando vingança – e justiça –, ele se aproxima da detetive Chloe Decker (Lauren German), por quem ele posteriormente acaba se apaixonando. Uma mistura de série policial com o mundo celestial, “Lucifer” é uma das melhores séries da última década, com sua última temporada sendo lançada no dia 10 de setembro de 2021. Apesar dos altos e baixos em alguns episódios, é inegável a sua qualidade e o carisma de Tom Ellis como o protagonista da série. Além disso, a mudança para a Netflix deu um gás que a produção precisava desde o seu

Dica de Música: I Saw You at a Funeral (Pa Sheehy)

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Recentemente, descobri uma banda incrível chamada “Walking On Cars”. Para a minha tristeza, ela se desfez em 2020, mas o seu vocalista seguiu carreira solo. “I Saw You At a Funeral” é o primeiro single lançado pelo Pa Sheehy nessa nova fase e, assim como as músicas da banda, é extremamente incrível! Vale a pena conferir!  

Pois é, Raul, mais um ano se foi

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Sinceramente? Nunca fui muito fã de fazer aniversário... Quando a gente é criança, é maravilhoso, uma oportunidade de ganhar vários brinquedos que vão parar nas caixas dentro do guarda-roupa depois de alguns anos, mas quando vamos nos tornando mais “adultos” a sensação de completar mais um ano de vida passa a ser... estranha. Talvez essa não seja uma opinião muito popular, mas tudo bem. De alguns anos pra cá, tenho encarado o dia 18 com sendo um fim de um ciclo. E a vida tá cheia desses “marcos temporais”, na pegada do ano novo, sabe? Quando a gente se enche de promessas que geralmente não vamos conseguir cumprir e vibra numa energia que cessa depois de uns três ou quatro dias. Tenho procurado encarar esses ciclos como oportunidades de reflexão – como se eu já não fosse reflexivo o tempo todo... São em dias como esse, que eu passo a pensar bastante em como a vida tem passado, nas minhas conquistas e derrotas. Ciclos, daqueles bem fechados. Daí foi que, um dia desses, eu percebi que nes

Sentimento #058 – Entre o Viver e o Morrer

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“Quanto mais motivos tivermos para prestar atenção à vida, tantos menos motivos teremos para pensar na morte.” – B.F. Skinner e M.E. Vaughan (em Viva Bem a Velhice) Já tive momentos em minha vida nos quais eu parecia ter desistido de viver. Era como se nada de bom pudesse acontecer, como se a minha existência se resumisse a todas as dores, angústias e tristezas. Nada parecia ser suficiente, nada era capaz de me levantar, de me fazer sorrir e de ter prazer em viver. Durante a pandemia, pensei bastante sobre o viver e o morrer. Percebi que, ao contrário de outras épocas em minha vida, eu comecei a temer a morte. Era como se houvesse ainda tanta coisa a se viver, tanta coisa a se sentir... Isso tudo foi, definitivamente, um ponto de virada para mim, um daqueles momentos em que nos damos conta de algo em nossas vidas e tentamos, a todo custo, mudar isso. Acho que, com o risco da morte, eu passei a ver melhor a vida. Passei a valorizar mais os pequenos momentos, passei a me importar mais, a

Quando os Nossos Olhares se Cruzarem

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Quando nossos olhares se cruzarem, quero que você me toque. Quero que as suas mãos encostem nas minhas. Quero poder me aproximar e sentir o teu perfume adocicado. Quero sentir o calor da tua pele, a tua respiração, o teu hálito com aroma de cereja – como sempre. Quando eu te encontrar, quero poder te levar para os mais variados lugares. Quero que a noite – porque obviamente vamos nos ver após o Sol se por – seja a mais longa de todas as noites. Quero poder aproveitar cada minuto ao teu lado, sorrir, cantar, dançar, beber, comer, sorrir e sorrir e sorrir. Quero poder ver os teus olhos brilharem tanto quanto as estrelas. Quando tudo isso se concretizar, quero poder segurar tua mão e sair andando e gritando para o mundo inteiro a nossa felicidade. Quero ver aquele sorriso meio tímido e meio dissimulado se formar em seu rosto. Quero sentir o teu coração acelerar quando eu te olhar cada vez mais de perto. Quero sentir o gosto dos teus lábios nos meus. Quero poder segurar a tua cintura e te

Dica de Livro: Sociedade do Cansaço (2010)

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“Sociedade do Cansaço” é um livro de Byung-Chul Han, no qual ele discute sobre como vivemos atualmente. Para o autor, saímos de uma era onde o adoecimento era viral e agora torna-se psíquico, justamente por causa das demandas de produção da sociedade capitalista. Foi uma leitura que me levou a pensar bastante sobre o excesso de demandas que nos impomos em prol de uma dita produtividade e os custos que isso traz para a nossa saúde. Apesar da escrita bastante reflexiva em alguns momentos, trata-se de uma boa leitura para aqueles que gostam dessas reflexões. Autor: Byung-Chul Han. Capa:  

Dica de Filme: Questão de Tempo (2013)

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“Questão de Tempo” é um filme de 2013 que conta a história de Tim Lake (Domhnall Gleeson), um jovem que, ao completar 21 anos, descobre que pertence a uma linhagem de viajantes do tempo. Para isso, basta ele ir para um lugar escuro e pensar no momento do passado para o qual ele deseja voltar. Apesar de cético à princípio, Tim resolve usar a sua habilidade para conseguir uma namorada, mas não demora para que ele descubra que viajar no tempo pode trazer consequências inesperadas. Uma mistura de romance e fantasia, “Questão de Tempo” é um daqueles filmes gostosinhos de ver, com um casal protagonista extremamente carismático e com momentos que nos fazem refletir sobre as escolhas que fazemos em nossas vidas. Vale a pena conferir! Classificação: 12 anos. Duração: 2h03min. Elenco: Domhnall Gleeson, Rachel McAdams, Bill Nighy, Lydia Wilson, Lindsay Duncam, Richard Cordery e outros. Direção: Richard Curtis. Trailer:  Pôster:

Saudades da Estação

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Faz um tempo que eu não ando de metrô... mais um dos prazeres que o caos pandêmico me tirou. Mas, um dia desses eu estava deitado na minha cama - provavelmente o mais próximo que eu posso chegar de um metrô imaginário – e comecei mais um dos meus delírios psicológicos, que têm se tornado mais frequentes ultimamente. Sabe quando entramos no trem? Eu sempre procuro um assento que fique na janela, e mesmo quando não acho, meu olhar sempre se direciona à paisagem que passa a 80 km/h, transformando as formas que são conhecidas em alguns borrões distorcidos. É como se o tempo inteiro eu estivesse imerso naquela realidade tão substancial e passageira, e só quando o freio fosse acionado eu perceberia o quão rápido tudo teria passado. Uma realidade tão intensa e veloz, que é impossível captar tudo que vemos, ouvimos e sentimos... Mas, e se ao invés de embarcamos nesse trem, sentássemos em um dos bancos da estação? A vida é tão diferente do lado de fora do trem... Tenho nutrido o hábito de olhar

Sentimento #057 – Sobre Aceitar Menos do Que Podemos/Merecemos Ter

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“[Você] Merece alguém que te ame com todo o coração, alguém que pense em você a todo momento, alguém que passe cada minuto do dia se perguntando o que você deve estar fazendo, onde você está, com quem está e se está bem. Precisa de alguém que te ajude a realizar os seus sonhos e que possa protegê-la dos próprios medos. Alguém que te trate com respeito, que ame cada parte de você, especialmente os seus defeitos. Você deveria estar com uma pessoa que possa te fazer feliz, muito feliz, andando nas nuvens de tanta felicidade.” – Cecelia Ahern (em Simplesmente Acontece) Dia desses, comecei a pensar nos momentos da minha vida em que eu aceitei menos do que eu merecia. São aqueles momentos em que te oferecem o básico ou o mínimo e mesmo assim, por um maldito conformismo, você se contenta. Você se aquieta, aceita aquilo que lhe oferecem por, talvez, muitas vezes, pensar que não merece nada maior do que aquilo. Essa é uma estratégia que já vi muitas pessoas usarem. Não sei se teria nela um cert

Modos de Ver o Mundo

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Ultimamente, tenho percebido que parei de me importar com muitas coisas. Uma delas foi a opinião alheia desnecessária. Aquela que você não pede e que, na maioria das vezes, as pessoas fazem de modo indelicado, seja ofendendo, criticando algo que não precisavam sequer falar... Enfim... Aqueles comentários maldosos e ácidos que, para mim, nada mais são do que um reflexo da falta do que fazer dessas pessoas. Acredito que seja natural termos nossas impressões sobre a vida dos outros. Muitas coisas não faríamos do mesmo jeito, outras julgamos que faríamos melhor, outras pior... Mas a verdade é que há uma distância enorme entre avaliarmos internamente o que uma outra pessoa faz e opinarmos aleatoriamente sobre aquilo. Talvez não pintássemos o cabelo daquela cor, talvez nós nos sentíssemos mais felizes com uns quilos a mais ou a menos, talvez ter uma barriga definida esteja em nossas metas, talvez estejamos satisfeitos e em paz com nossos corpos, talvez optássemos por uma graduação diferente

Dica de Série: Harley Quinn (2019)

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“Harley Quinn” é uma série de animação lançada em 2019. Quando a Arlequina (Kaley Cuoco) vai parar no Asilo Arkham e o Coringa (Alan Tudyk) não vai buscá-lo, ela começa a perceber que seu “pudinzinho” não a ama tanto assim. Ao terminar com ele, ela passa a morar com a Hera Venenosa (Lake Bell) e resolve buscar sua emancipação tentando se tornar uma grande vilã em Gotham ao lado da sua equipe, formada pelo Tubarão Rei (Ron Funches), o Doutor Psycho (Tony Hale) e o Cara de Barro (Alan Tudyk). Apesar de ser uma animação, a série apresenta várias cenas de violência explícita (com muito sangue!). Porém, é inegável o primor que “Harley Quinn” é e muito menos o carisma dos seus protagonistas – Cara de Barro, eu te amo! Classificação: 18 anos. Número de Episódios: 26 episódios (2 temporadas). Elenco: Kaley Cuoco, Lake Bell, Alan Tudyk, Ron Funches, Tony Hale, Matt Oberg e outros. Trailer:  Pôster:

Dica de Música: Shake It Out (Florence & The Machine)

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Quem me conhece há bastante tempo sabe que eu tive a minha fase extremamente fã de Florence & The Machine. Uma das minhas músicas favoritas – que também tocou em uma cena belíssima de uma das minhas séries favoritas (How I Met Your Mother) – é Shake It Out. Essa é uma daquelas músicas que me dão uma sensação gostosa de liberdade, como se eu estivesse a me libertar de todas as minhas amarras.

Para os que foram, os que estão e os que virão

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Gosto de vida e as surpresas que ela reserva. Nem sempre são agradáveis, mas sempre são interessantes. O tal do fenômeno dos encontros e despedidas é fascinante, e tem sido tão escancarado nos últimos caóticos meses, que seria impossível não percebê-lo... A gente nunca espera pelas despedidas, assim como não esperamos pelos encontros. Os dois são aleatórios. Nesse longo tempo de reclusão, eu tive grandes surpresas... Novas amizades chegaram, uma enorme voltou e muitas que eu acreditava serem especiais, desapareceram. Gente morreu, gente nasceu, foi embora, voltou, chegou, saiu de novo, e a vida foi passando e revelando esses encontros e despedidas. Tudo na vida, acredito eu, tem motivo... Pessoas entram e saem da nossa vida, pra deixar marcas ou cicatrizes, e essa é a magia dos relacionamentos, a possibilidade de se deixar moldar pelo outro, e moldar a nossa própria experiência. E, quando for a hora de deixar ir – e essa hora sempre chega -, vamos entender o quanto aquele momento, às v

Sentimento #056 – Sobre o Morrer

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“Todos os esforços em favor da vida levam à morte.” – Byung-Chul Han (em Sociedade do Cansaço) Para os existencialistas, se perceber diante da certeza da morte é a principal causa da angústia. Ao longo da minha vida, já tive momentos em que desejei a morte, outros em que eu a temi... Por mais que saibamos que o morrer é uma certeza, nem sempre nos lembramos desse fator – extremamente importante – do fim das nossas vidas. Nascemos, crescemos, vivemos, nos decepcionamos, amamos, nos machucamos... E, no fim, há a morte, esse fenômeno cercado de mistério e que, por isso mesmo, tanto nos intriga. Uns acreditam haver apenas um vazio ao fim da vida, outros acreditam que exista um pós-morte, outros acreditam na reencarnação... Mas a verdade é que nunca nos preparamos para morrer. Não pensamos nisso como qualquer uma das outras certezas, como a de que beberei água para matar a minha sede quando chegar em casa, por exemplo. Fugimos da morte, tentamos evitar pensar sobre ela justamente pelo fato

Raízes

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Dia desses, ao mexer em minhas rosas do deserto, reparei algo que me deixou bastante pensativo ao longo do dia. Recentemente, fiz uma poda nelas para que, assim, pudessem crescer um pouco mais, ter novos galhos... Enfim... Para que elas pudessem se renovar. Duas semanas depois, resolvi, então, trocar a terra dos vasos e foi aí que tive uma grata surpresa. Ao remover uma das rosas do deserto do vaso, notei que a raiz dela estava enorme. Não esperava aquilo, uma vez que ela era uma das menores e que tinha o caudéx bem fino. Em contrapartida, a rosa do deserto mais rechonchuda tinha uma raiz bem pequena. Aquilo me deixou com um sorriso bobo no rosto e com um turbilhão de pensamentos em minha cabeça. Acredito que, assim como nas plantas, o mesmo aconteça com os seres humanos. Constantemente olhamos para as pessoas ao nosso redor com visões pré-concebidas, com inúmeros achismos e hipóteses que, muitas vezes, acabam nem se confirmando. Por mais que essas pessoas se abram conosco, que mostrem

Dica de Livro: Lion (2021)

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“Lion” é um livro da autora Lili Borghes lançado em 2021. Apesar de não ter lido tantos romances hot, confesso que a escrita da autora tem me cativado desde que a conheci. Isabella, nossa protagonista, flagrou seu ex-namorado na cama com um homem e uma mulher. Além disso, foi chamada de frígida por ele também. Em meio a isso, ela aceita o cartão entregue por uma de suas amigas sobre Lion, um garoto de programa extremamente exclusivo. Ele é tudo o que Isabella deveria evitar, mas ela não sabe disso, está fascinada demais com o homem incrivelmente lindo, sexy, gostoso, e dono dos mais lindos olhos azuis que já vira, para se importar com pequenos “detalhes.” Ela não hesita em aceitar os termos de Lion e mergulha de cabeça, pronta para aproveitar tudo o que o arranjo entre os dois puder lhe oferecer. “Lion” é uma história envolvente, com suspense, romance, safadeza também (porque ninguém é de ferro!) e com personagens extremamente carismáticos. Além disso, o envolvimento entre Isabella e L

Dica de Filme: Rastros de um Sequestro (2017)

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“Rastros de um Sequestro” conta a história de uma família “perfeita” que se muda para uma nova casa. Desde o primeiro momento, o filme já entrega tensão com barulhos estranhos vindo de um quarto trancado e que definitivamente não pode ser aberto (regras do antigo dono). Como se não bastasse, logo em uma das primeiras noites, o irmão mais velho de Yoo-seok (Mu-Yeol Kim) é sequestrado, permanecendo assim por 19 dias e voltando do nada, sem resgate nem lembranças do que aconteceu. O cinema coreano vem se mostrando um dos maiores concorrentes de Hollywood e ocupando espaços com produções excelentes – vide os vencedores do Oscar 2020/21: Parasita (Filme, Direção, Roteiro Original e Filme Estrangeiro) e o recente Minari (Atriz Coadjuvante – Yoon Yeo-jeong) – e que tem conquistado o público mundial. Vale a pena dar espaço pros filmes do oriente e sair da bolha hollywoodiana! “Rastros de um Sequestro” mistura Parasita com Ilha do Medo (Scorsese) numa trama envolvente e cheia de mistérios que s