Sentimento #057 – Sobre Aceitar Menos do Que Podemos/Merecemos Ter
“[Você]
Merece alguém que te ame com todo o coração, alguém que pense em você a todo
momento, alguém que passe cada minuto do dia se perguntando o que você deve
estar fazendo, onde você está, com quem está e se está bem. Precisa de alguém
que te ajude a realizar os seus sonhos e que possa protegê-la dos próprios
medos. Alguém que te trate com respeito, que ame cada parte de você,
especialmente os seus defeitos. Você deveria estar com uma pessoa que possa te
fazer feliz, muito feliz, andando nas nuvens de tanta felicidade.”
–
Cecelia Ahern (em Simplesmente Acontece)
Dia desses, comecei a pensar nos
momentos da minha vida em que eu aceitei menos do que eu merecia. São aqueles
momentos em que te oferecem o básico ou o mínimo e mesmo assim, por um maldito
conformismo, você se contenta. Você se aquieta, aceita aquilo que lhe oferecem
por, talvez, muitas vezes, pensar que não merece nada maior do que aquilo.
Essa é uma estratégia que já vi
muitas pessoas usarem. Não sei se teria nela um certo Q de covardia por não
lutarmos por algo a mais, ou uma dose de conformismo em aceitarmos apenas uma
parte daquilo que poderíamos ter, ou, quem sabe, uma dificuldade em enxergar
que somos dignos de merecer muito mais do que aquilo. É algo difícil e que
acaba, muitas vezes, se tornando um ciclo vicioso. Passamos a aceitar apenas
aquela mínima parte do que poderíamos ter.
Hoje, ao me olhar no espelho, tento buscar em mim e naquilo que me cerca o que de melhor pode existir. Me recuso a aceitar, por causa de um puro conformismo, qualquer coisa que não me seja suficiente. Não quero meios amores, meias amizades, meias companhias, meias histórias... Se justo eu, dono da minha própria trajetória, me limito a aceitar menos do que aquilo que mereço, como poderão as outras pessoas saberem o que me é bom ou não? Cabe a mim, apenas a mim, saber o que me satisfaz ou não. Então, se for assim... Que eu lute pelo que me faz feliz, sem aceitar nada menos do que aquilo que me acho digno de merecer.
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