Para os que foram, os que estão e os que virão

Gosto de vida e as surpresas que ela reserva. Nem sempre são agradáveis, mas sempre são interessantes.

O tal do fenômeno dos encontros e despedidas é fascinante, e tem sido tão escancarado nos últimos caóticos meses, que seria impossível não percebê-lo... A gente nunca espera pelas despedidas, assim como não esperamos pelos encontros. Os dois são aleatórios.

Nesse longo tempo de reclusão, eu tive grandes surpresas... Novas amizades chegaram, uma enorme voltou e muitas que eu acreditava serem especiais, desapareceram. Gente morreu, gente nasceu, foi embora, voltou, chegou, saiu de novo, e a vida foi passando e revelando esses encontros e despedidas. Tudo na vida, acredito eu, tem motivo... Pessoas entram e saem da nossa vida, pra deixar marcas ou cicatrizes, e essa é a magia dos relacionamentos, a possibilidade de se deixar moldar pelo outro, e moldar a nossa própria experiência. E, quando for a hora de deixar ir – e essa hora sempre chega -, vamos entender o quanto aquele momento, às vezes curto, às vezes de uma vida inteira, nos fez sermos quem somos hoje.

Esse não é um texto longo, e não tem por que ser. Esse é um texto para celebrar os presentes que eu ganhei, e os que tive que deixar ir. Um dia, eu espero, vou poder rever cada um, nessa existência ou na próxima, mas por hora, só quero dizer a cada pessoa que cruzou, cruza ou ainda vai cruzar minha vida: obrigado.

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