Pois é, Raul, mais um ano se foi
Sinceramente?
Nunca fui muito fã de fazer aniversário... Quando a gente é criança, é
maravilhoso, uma oportunidade de ganhar vários brinquedos que vão parar nas
caixas dentro do guarda-roupa depois de alguns anos, mas quando vamos nos
tornando mais “adultos” a sensação de completar mais um ano de vida passa a
ser... estranha.
Talvez
essa não seja uma opinião muito popular, mas tudo bem.
De
alguns anos pra cá, tenho encarado o dia 18 com sendo um fim de um ciclo. E a
vida tá cheia desses “marcos temporais”, na pegada do ano novo, sabe? Quando a
gente se enche de promessas que geralmente não vamos conseguir cumprir e vibra
numa energia que cessa depois de uns três ou quatro dias.
Tenho
procurado encarar esses ciclos como oportunidades de reflexão – como se eu já
não fosse reflexivo o tempo todo... São em dias como esse, que eu passo a
pensar bastante em como a vida tem passado, nas minhas conquistas e derrotas.
Ciclos, daqueles bem fechados.
Daí
foi que, um dia desses, eu percebi que nessa onda de viver ciclos eternos, Raul
tinha razão (e quando não? O cara era um gênio). “Eu sou o início, o fim e o
meio”. Posso não controlar os ciclos em toda a sua instabilidade destinal, mas
eu tenho total poder de dizer que sou o começo e o fim de cada um desses
momentos.
Pois é, Raul, mais um ano se foi, fechamos mais um desses estranhos ciclos, às vezes meio quadrados. É hora de encarar mais um, e tentar extrair o melhor de cada momento, porque, de fato, nenhum ciclo é eterno quando eu sou o fim e o começo.
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