Somos o que Precisamos
William Shakespeare foi, e
possivelmente ainda é, um dos mais importantes seres humanos que pisou nessa
bola azul que chamamos de Terra. Dentre suas várias obras, a peça “Hamlet” é a
que tem uma das frases mais marcantes da cultura ocidental: “Ser ou não ser, eis
a questão”. Jura, Shakespeare?
Desde que nascemos e até o
último suspiro, somos inundados de dúvidas, questionamentos e curiosidades –
muitas delas acabam matando o coitado do gato, mas essa não é a questão aqui, e
sim a principal dúvida que aflige nós humanos (não, não estou falando de qual
roupa usar pra irmos ao shopping): Quem realmente somos? Essa pergunta meio que
resume o clássico “de onde viemos e para onde vamos?”. Tensa e desesperadora,
essa questão, que há milênios vem tentando ser respondida pelos mais diversos
filósofos e pensadores, nunca encontrou a sua solução.
Quem nós realmente somos é algo
complexo para ser pensado, mais ainda pra ser respondido. E então, em uma das
minhas sessões de pensamento, debaixo do chuveiro obviamente, eu senti que a
resposta para essa grande questão era simplesmente que, somos quem precisamos
ser. Não, não é loucura, ou talvez até seja..., mas, mais do que um devaneio de
um jovem molhado no chuveiro com muito shampoo no cabelo, essa resposta abriu
os meus olhos para uma infinidade de coisas.
“Somos aquilo que precisamos
ser” é, para mim, uma resposta bastante coerente. Pensem bem, quando estamos em
uma situação de perigo, geralmente agimos de uma maneira que não imaginávamos
que pudéssemos agir. Pois é isso que eu tô tentando esclarecer! Somos seres de
mudança constante, e por isso nunca soubemos dizer ao certo a resposta para a
tal pergunta. A resposta é tão mutável quanto nós mesmos. Somos um produto da
situação e do momento em que estamos inseridos. E isso é revelador!
É impossível que saibamos
exatamente quem somos, mesmo nos conhecendo desde que nascemos. Nossas atitudes
nos surpreendem a cada instante; somos capazes de reagir com força e coragem em
situações de tensão total, e ao mesmo tempo nos derreter de tanto chorar com um
romance clichê na Netflix. Somos seres de extremos e esses extremos são
desconhecidos. Só descobrimos quando eles passam a ser necessários. Agora você
já tem a reposta pra levar na próxima terapia!
Beijos e bebam água!
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