Sentimento #039 – A Busca pela Melhor Versão de Nós Mesmos
–
Monja Coen e Nilo Cruz (em Zen Para Distraídos)
Sempre fui julgado por acreditar
na bondade dos outros e na capacidade dessas pessoas em mudar. Mesmo quando
elas me magoavam profundamente ou faziam algo considerado como ruim, eu sempre
tive a tendência a acreditar que essas pessoas poderiam ser melhores algum dia.
Bom... Me enganei algumas vezes,
em outras não. A verdade é que a existência humana é muito mais complexa do que
pensamos. Somos mutáveis, somos estranhamente complicados... Vivemos em meio a
sentimentos, a nossas próprias regras e às regras dos outros. Parece haver um
jogo de forças que nos puxa em inúmeras direções.
Ao ler uma das obras de Fritz
Perls – a qual não me recordo agora, mas que acredito ter sido “Gestalt-terapia
Explicada” –, ele comenta que o amor que sentimos pelas outras pessoas nada
mais é do que a satisfação das nossas necessidades – dos nossos desejos.
Infelizmente (ou felizmente) não podemos atender a todas as demandas que nos
são impostas. Às vezes precisamos tomar decisões difíceis, duras, que nos
machucam ou que podem machucar outras pessoas no processo.
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