2021


2021 foi um ano difícil. Aliás, acredito que seja possível dizer que este tenha sido um dos piores anos da minha vida – estando ali no top 3 dos piores.

Não sou daquelas pessoas extremamente elevadas que dizem “Amém!” a todas as desgraças que acontecem, mas tenho a convicção de que elas fizeram – e fazem – parte da minha jornada até aqui e, embora eu ainda não veja a tão esperada bonança após a tempestade, acredito que algo novo esteja surgindo ultimamente... Algo que tem florescido dentro de mim... Talvez, até mesmo, um novo eu... E isso tem sido algo bom de se ver e de se ser.

Ao final do ano passado, fui capaz de reconhecer que 2020 foi o ano em que pude conhecer um pouco mais de mim, ou melhor, de me reconhecer. Talvez, se nada do que tivesse acontecido no ano anterior tivesse realmente acontecido, acredito que eu provavelmente não estaria escrevendo esse texto agora.

Em 2020 eu me (re)conheci, em 2021 eu aprendi... Sobre 2022, ainda não sei muito o que vai acontecer. Talvez seja um ano pior do que o que se encerra hoje, talvez seja melhor... E eu não faço a menor ideia do que pode acontecer e acho que até mesmo essa análise sobre 2021 vá ser, daqui a um tempo, um tanto quanto obsoleta. No fim, depois de me reconhecer e de aprender um pouco mais sobre mim, talvez seja a hora certa de me permitir seguir em frente e tentar viver.

Que em 2022 eu possa colocar em prática tudo aquilo que eu tenho aprendido. Que eu possa ser melhor do que sou. Que eu possa ser capaz de cuidar um pouco mais de mim. Que eu possa estar ao lado das pessoas que amo – e, principalmente, daquelas que me amam de uma forma saudável. Que o passado fique para trás, tal qual ele realmente é, como apenas uma parte de mim. Que o hoje se faça protagonista dos meus momentos e que eu possa ser o artista principal da minha própria vida.

Que em 2022 possamos ser melhores!

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