Qual o Tempo para a Felicidade?


O tempo passa. Nossas vidas mudam em tão pouco tempo. Afinal, quão implacável pode ser o tempo? Tempo, tempo, tempo, vou te fazer um pedido... Somos marcados, apressados, impulsionados, pressionados. Seria o tempo o responsável por tudo? Ou somos nós, sempre, a procurarmos um culpado que não conteste sua culpa?

Em toda nossa vida, buscamos a quem atribuir a culpa por tudo que não acontece como queremos. Buscamos culpados que se assumam ou não os vilões de nossos erros, quando, na verdade, somos sempre nós. Confiando demais, esperando demais, amando demais...

O egoísmo de esperar que tudo de bom nos aconteça, de ansiar pela felicidade desmedida. Realmente... Somos egoístas. Egoístas ao ponto de reclamar por todas as coisas ruins que nos acontecem. Qual o motivo de não agradecermos pelas decepções ou pelas desilusões?

A estrada para a felicidade é tortuosa e torturante. Tantas entradas, tantas saídas, tantas curvas. Tantas batidas... Malditas batidas! Só conseguimos enxergá-las e ignoramos todas as árvores, nuvens, luzes ou, até mesmo, as estrelas. A felicidade não é o ponto de chegada, é o caminho percorrido. As tragédias e curvas são apenas lembretes de que devemos SEMPRE aproveitar cada momento, cada palavra, cada gesto, independente da dor que esse possa nos causar. Afinal, nunca sabemos quando a nossa estrada pode chegar ao fim.

 

Texto Originalmente publicado em 11 de março de 2015.

Revisado em 01 de novembro de 2020.


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