Precisamos Naturalizar o Ato de Amar


Ligue a TV, veja o noticiário, de qualquer emissora. As notícias são recheadas de desesperos, com cobertura de tristeza e um pouco de ódio por cima. Estamos anestesiados. Nos revoltamos, mas no fundo estamos tão acostumados a ver tanta coisa ruim. É só mais um dia normal nesse mundo de caos.

Mas não é sobre isso que eu quero falar... Quero falar sobre a parte que mais nos “assusta” na programação: as BOAS notícias. Será possível que ainda exista amor em meio a tanta guerra? Amar não é mais um ato normal, só os loucos amam...

De um tempo pra cá, eu tenho buscado amar a cada um que encontro, não só os que estão ao meu redor, mas a tudo e todos que passam pelo meu caminho. Amar é curativo, pra quem ama e pra quem é amado. Eu perdi a vergonha de dizer “eu te amo” para as outras pessoas. Todos precisamos saber que somos amados. Imagino quantos “eu te amo” já salvaram alguém da tristeza, do caos. Imagino quanta escuridão se dissipou depois de um sorriso, quanta turbulência se acalmou depois de um abraço. Amar é um ato de resistência em meio a esse turbilhão de ódio. Amor é a única saída. Amar é libertador.

Precisamos normalizar o amor, normalizar que amar não é vergonhoso, não é erro, não é fuga. Amar é valorizar a existência, é uma luta constante, árdua e agradável pela vida.

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