Sentimento #062 – Além do Personagem

“Do que adianta tudo o que conquistou se vive um personagem? Se essa mágoa sem sentido que guarda aí – aponta para o meu peito – o impede de aproveitar a nova chance que a vida te deu, que a mãe te deu?”

– Lili Borghes (em Lion)

Às vezes me questiono sobre quem eu sou, se estou sendo aquilo que realmente desejo ser ou se tenho me tornado um personagem, uma caricatura de mim mesclada com aquilo que desejam que eu seja. A verdade é que há alguns anos comecei a me desprender disso. Passei a tentar ser mais espontâneo comigo mesmo, com o que quero, com o que pretendo ser... E isso é libertador.

Não sei se ainda tenho outros personagens e/ou máscaras em meu repertório no palco da vida, mas a verdade é que tenho tentado, cada vez mais, expressar o que sinto, não me prender, não me julgar, não me proibir.  Talvez seja por isso que, hoje em dia, eu não aceite mais que me podem, que tentem me colocar em gaiolas ou me prender a paredes para que eu não possa escapar. Ser quem eu sou, livre do jeito que sou, é o que me faz feliz.

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