O que Ofertamos ao Mundo

Tenho pensado bastante sobre mim nos últimos tempos. Acredito que talvez seja uma reverberação da terapia... A verdade é que, por muitos anos, eu tentei evitar a pensar em mim. O que eu sentia, o que eu fazia, o que eu desejava, o que eu temia, o que me machucava, o que me excitava... Nada daquilo parecia ter valor. Ao menos não para mim. Tudo começou com uma leve reflexão sobre os meus sentimentos, depois parti para o que sinto pelas pessoas ao meu redor, para o que elas sentem por mim, para como me sinto diante do que elas sentem por mim... Enfim... Uma reflexão bem aprofundada que me fez pensar bastante sobre como somos vistos no mundo e sobre como o enxergamos também. Eu sempre tentei ofertar o meu melhor aos outros. Não que eu seja um alecrim dourado, um anjo de candura ou algo do tipo. Pelo contrário. Errei, erro e continuarei errando. Errar é algo natural – e perceber isso me foi extremamente perturbador (e satisfatório)! Dá uma certa paz se perceber como alguém capaz de errar, ...